AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CARIOGÊNICO DE ANTI-HISTAMÍNICOS DE USO PEDIÁTRICO

Autores

  • Cíntia Oliveira da Silva
  • Maria Elisangela Sousa dos Reis
  • Kliciene Fantin Pinheiro Santana
  • Felipe Piloni Maestri
  • Cassiano Junior Saatkamp
  • Regis Piloni Maestri

DOI:

https://doi.org/10.5216/ref.v12i3.34971

Palavras-chave:

Cárie dentária, medicamento pediátrico e potencial cariogênico

Resumo

O uso de medicamentos faz parte do quotidiano de muitas crianças com doença crônica ou doenças agudas recorrentes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial cariogênico de anti-histamínicos de uso pediátrico. Cinco medicamentos anti-histamínicos foram avaliados in. Foi determinado pH dos medicamentos, a concentração de sólidos solúveis(ºBrix) e a determinação do teor de açúcares totais. Verificou-se que todos dos medicamentos apresentaram pH menor que 5,5, sendo portanto, ácidos e potencialmente cariogênico aos tecidos dentais. Em relação aos sólidos solúveis totais (ºBrix) a dexclorfeniramina apresentou o menor valor de ºBrix (10,4%) e o cetotifeno, o maior valor de ºBrix (60,4%). No tocante aos açúcares totais, o percentual variou de 2,28% (cetotifeno) a 16,76% (loratadina). Os anti-histamínicos analisados têm um alto potencial cariogênico, visto que possuem um baixo pH e elevado teor de sólidos solúveis totais. Torna-se imprescindível, portanto, que haja uma atenção maior sobre o tema, objetivando que os profissionais de saúde reconheçam a possível relação entre o uso de medicamentos pediátricos e cárie dentária, a fim de que possam orientar adequadamente os responsáveis sobre os cuidados necessários para minimizar possíveis efeitos deletérios na saúde oral de pacientes infantis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-09-30

Como Citar

SILVA, C. O. da; REIS, M. E. S. dos; SANTANA, K. F. P.; MAESTRI, F. P.; SAATKAMP, C. J.; MAESTRI, R. P. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CARIOGÊNICO DE ANTI-HISTAMÍNICOS DE USO PEDIÁTRICO. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 15–22, 2015. DOI: 10.5216/ref.v12i3.34971. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/34971. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais