EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS EMPREGADOS PARA PLANTAS MEDICINAIS AO LONGO DAS EDIÇÕES DA FARMACOPEIA BRASILEIRA

Autores

  • Marina Cardoso Nemitz Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Litieri Mallmann Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Martin Steppe Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/ref.v13i1.31789

Palavras-chave:

Métodos analíticos quantitativos, plantas medicinais, farmacopéia brasileira.

Resumo

O controle de qualidade de matérias-primas é de extrema importância para a produção de fitoterápicos seguros e com qualidade garantida. O uso de métodos analíticos quantitativos com alta sensibilidade, precisão e robustez vem a ser, com isso, determinante durante as análises de controle de qualidade dos materiais vegetais. Neste contexto, este artigo apresenta um levantamento sobre as técnicas analíticas para quantificação de marcadores químicos de plantas medicinais presentes nas cinco edições da Farmacopeia Brasileira (FB), a fim de contemplar a hipótese de avanço tecnológico nos métodos utilizados no decorrer das edições. Com base nos dados observados, destacam-se o desuso de métodos gravimétricos e a diminuição dos titulométricos, técnicas analíticas consideradas menos precisas, bem como o aumento do emprego de técnicas mais robustas, precisas, sensíveis e exatas, tais como cromatografia e espectrofotometria, determinando o avanço analítico das monografias de plantas medicinais da FB.

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Biografia do Autor

Marina Cardoso Nemitz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Farmacêutica generalista graduada pela UFSM, RS, Brasil. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFRGS, RS, Brasil. Especialista MBA em Gestão Industrial Farmacêutica pelo IPOG, Brasil. Atualmente doutoranda em Ciências Farmacêuticas do Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas, UFRGS, RS, Brasil. Atuação na área de fitotérapicos no Laboratório de Desenvolvimento Galênico, sendo orientada pelo professor Helder Teixeira. Possui parceria em estudos com o laboratório de Controle de Qualidade da UFRGS, através do professor Martin Steppe.

Litieri Mallmann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Farmacêutica graduada pela UFRGS, RS, Brasil

Martin Steppe, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Farmácia pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990), mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), doutorado em Fármacos e Medicamentos pela Universidade de São Paulo (2000) e Pós-doutorado em Ciências Farmacêuticas com enfoque em separação enantiomérica de fármacos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto (2008). Atualmente é professor associado II da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde ministra na graduação as disciplinas de Controle de Qualidade em Farmácia e Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos e Cosméticos.

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Publicado

2016-03-31

Como Citar

NEMITZ, M. C.; MALLMANN, L.; STEPPE, M. EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS EMPREGADOS PARA PLANTAS MEDICINAIS AO LONGO DAS EDIÇÕES DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 18–27, 2016. DOI: 10.5216/ref.v13i1.31789. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/31789. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Farmacognosia e Produtos Naturais