DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E TOXICIDADE DO ÁCIDO ACÉTICO E VINAGRES BRANCO E TINTO

Autores

  • Iwa K. A. Utyama

DOI:

https://doi.org/10.5216/ref.v4i2.3054

Palavras-chave:

Ácido acético, Testes de Sensibilidade Microbiana, Toxicidade, Cicatrização de Feridas.

Resumo

O ácido acético e o vinagre têm longa história e aplicabilidade humana, incluindo o tratamento de feridas. O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a atividade antibacteriana e a toxicidade do ácido acético e vinagres branco e tinto. A atividade antibacteriana foi determinada pela Diluição Inibitória Máxima (DIM) do ácido acético e dos vinagres frente às bactérias hospitalares: Pseudomonas aeruginosa (20), Escherichia coli (20) e Staphylococcus aureus (20), e a toxicidade obtida por meio do porcentual de mortalidade da Artemia salina Leach. As DIMs do ácido acético frente às P. aeruginosa, E. coli e S. aureus foram de 1:400. Além disso, os vinagres branco e tinto inibiram todas as E. coli e S. aureus a 1:50 e 1:33, respectivamente. No entanto, os vinagres tinto e branco apresentaram DIMs frente às P. aeruginosa de 1:67 e 1:50, respectivamente. O ácido acético in natura, 1:50, 1:100, 1:200, 1:400 e 1:800 apresentaram toxicidade frente a A. salina Leach. Ambos os vinagres branco e tinto não mostraram toxicidade a 1:400 e 1:800. Em conclusão, é possível considerar que existe uma relação inversamente proporcional das diluições do ácido acético e dos vinagres, com a atividade antibacteriana e a toxicidade. Ainda, esse estudo fornece informações técnicas relevantes que podem servir de alerta acerca dos riscos do uso inadequado (diluição/concentração) desses produtos in vivo, especialmente, em feridas. 10.5216/ref.v4i2.3054

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-12-26

Como Citar

UTYAMA, I. K. A. DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E TOXICIDADE DO ÁCIDO ACÉTICO E VINAGRES BRANCO E TINTO. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 4, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/ref.v4i2.3054. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/3054. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais