O papel da associação das infecções por Papilomavirus humano e a Chlamydia trachomatis no desenvolvimento do câncer cervical
DOI:
https://doi.org/10.5216/ref.v4i2.3025Palavras-chave:
Chlamydia trachomatis, Human Papillomavirus, Cervical cancer, cervixResumo
O câncer cervical é uma das principais causas de morte entre mulheres em paises em desenvolvimento, e o Papilomavirus humano (HPV) tem seu papel definido como agente etiológico desta neoplasia. Este vírus está presente em 99,7% dos casos de câncer do colo do útero e é considerado o agente sexualmente transmissível mais comum em vários paises. Porém, as infecções por HPV geralmente são autolimitadas e somente, infecções persistentes por HPV de alto risco oncogênico são relacionadas ao risco de desenvolvimento de neoplasias intra- epiteliais e cânceres invasivos. A persistência da infecção tem sido relacionada a vários fatores, entre eles, a infecção concomitante por Chlamydia trachomatis. A infecção por Chlamydia trachomatis parece aumentar a suscetibilidade à infecção por HPV em um nível basal por facilitar o acesso às células epiteliais basais por micro- abrasões ou por alterar as características das células epiteliais, aumentando a carga viral da infecção e facilitando a persistência. Alternativamente, a infecção concorrente por Chlamydia trachomatis pode impedir a resolução da infecção por HPV através de uma indução de um padrão da resposta imune do tipo humoral. Além disto, a infecção por Chlamydia trachomatis tem sido associada à hiperplasia de células de reserva e metaplasia, processos relacionados a carcinogênese cervical. A importância da associação entre estas infecções sexualmente transmitidas precisa ser melhor esclarecida para que medidas preventivas possam ser mais efetivas no contexto da história natural da neoplasia cervical. 10.5216/REF.v4i2.3025Downloads
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Publicado
2007-12-20
Como Citar
BARROS, N. K. da S. O papel da associação das infecções por Papilomavirus humano e a Chlamydia trachomatis no desenvolvimento do câncer cervical. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 4, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/ref.v4i2.3025. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/3025. Acesso em: 5 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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