ALTERAÇÕES TEGUMENTARES EM DUAS DIFERENTES LINHAGENS DE Schistosoma mansoni SUBMETIDAS A TRATAMENTO COM ARTEMISININA E ÁCIDO ARTESÚNICO
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v42i3.26930Palavras-chave:
Schistosoma mansoni, Linhagens BH e SJ, Artemisinina, Ácido Artesúnico, Microscopia Eletrônica de VarreduraResumo
Diferentes linhagens de Schistosoma mansoni podem responder de formas distintas a tratamentos experimentais. Portanto, ensaios com potenciais fármacos esquistossomicidas necessitam ser realizados com várias linhagens. Este trabalho visou analisar as alterações causadas por diferentes concentrações de artemisinina e ácido artesúnico, administradas em diferentes dias, sobre o tegumento de adultos de S. mansoni de duas linhagens brasileiras (BH e SJ), utilizando-se microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os camundongos infectados foram tratados com 300 e 500 mg/kg de artemisinina ou ácido artesúnico, 30 ou 45 dias após a infecção. Após 15 dias do tratamento, os vermes foram analisados pela MEV. A destruição do tegumento foi observada em machos e fêmeas nos dois dias de tratamento com ambos os compostos, mas observou-se que o ácido artesúnico provocou uma destruição mais intensa. O tratamento realizado com 500 mg/g de ácido artesúnico contra parasitos da linhagem BH, 30 dias após a infecção, mostrou ser o mais efetivo, resultando em erosão, descamação, destruição das estruturas sensoriais e formação de vesículas nos machos e nas fêmeas. Ficou evidenciado que as linhagens BH e SJ apresentaram alterações tegumentares diferentes quanto à intensidade, com ambos os compostos. No entanto, a destruição do tegumento foi mais intensa na linhagem BH, especialmente com o ácido artesúnico, o que demonstrou maior suscetibilidade desta linhagem a esse tratamento experimental.Downloads
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