FLEBOTOMÍNEOS (DIPTERA: PSYCHODIDAE) ASSOCIADOS A ABRIGOS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS EM ÁREA RURAL DO NORDESTE DO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL

Autores

  • Francinaldo Soares Silva
  • Luis Paulo Costa de Carvalho
  • Janderson Mesquita Souza

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v41i3.20748

Palavras-chave:

Lutzomyia, Leishmaniose, Peridomicílio.

Resumo

Na zona rural do município de Chapadinha, nordeste do estado do Maranhão, os abrigos de animaisdomésticos são frequentes e próximos tanto das residências quanto das áreas de mata. A criaçãode bovinos, que também é comum, altera a vegetação local, criando condições para o processo dedomiciliação de espécies de flebotomíneos encontradas nas áreas florestadas. Este estudo teve porobjetivo conhecer a associação dos flebotomíneos com os abrigos de animais domésticos em árearural do estado do Maranhão. Os insetos foram amostrados mensalmente de janeiro a dezembro de2010, das 18h às 6h, com armadilhas luminosas do tipo CDC, instaladas em ambiente peridomiciliar:uma no curral bovino, uma no galinheiro e a outra no chiqueiro. Foram capturados 1.190 indivíduosde 10 espécies, sendo as mais frequentes Lutzomyia evandroi (90,6%; n = 1.078), L. termitophila(2,8%; n = 33), L. longipalpis (2,4%; n = 29) e L. whitmani (2,4%; n = 28). O galinheiro foi o abrigoque apresentou maior número de indivíduos (88%). Lutzomyia evandroi foi a espécie mais frequenteno galinheiro (94,8%). No abrigo curral, as espécies mais prevalentes foram L. evandroi (57,1%),L. longipalpis (23,1%) e L. whitmani (11%). A espécie mais frequente no chiqueiro foi L. evandroi(63,5%). Em geral os flebotomíneos não mostraram preferência por abrigo, salvo L. longipalpis,mais frequente no curral e ausente no abrigo chiqueiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

SILVA, F. S.; CARVALHO, L. P. C. de; SOUZA, J. M. FLEBOTOMÍNEOS (DIPTERA: PSYCHODIDAE) ASSOCIADOS A ABRIGOS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS EM ÁREA RURAL DO NORDESTE DO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 41, n. 3, 2012. DOI: 10.5216/rpt.v41i3.20748. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/20748. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES