ATIVIDADE INSETICIDA DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DE Persea americana (LAURACEAE) SOBRE LARVAS E PUPAS DE Aedes aegypti (DIPTERA, CULICIDAE)

Autores

  • George Harrison Ferreira de Carvalho UFG
  • Heloisa Helena Garcia da Silva
  • Luiz Carlos Cunha
  • Ionizete Garcia da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v40i4.16760

Palavras-chave:

Aedes aegypti, Persea americana, Inseticidas naturais, Controle, Dengue.

Resumo

A busca de alternativas para o controle do Aedes aegypti ante sua resistência aos inseticidas sintéticosjustifica a investigação de compostos vegetais uma vez que estes apresentam menor impactoambiental em sua degradação e menor toxicidade aos vertebrados. Neste trabalho, avaliou-se oefeito inseticida do extrato bruto etanólico (ebe) da casca de Persea americana sobre larvas epupas de Ae. aegypti. Após a obtenção do ebe, este foi solubilizado em dimetilsulfóxido (DMSO),obtendo-se, assim, a solução usada como teste. Para cada bioensaio e repetição, tanto no laboratórioquanto no campo, foram utilizadas 100 larvas de cada estádio e 100 pupas. A mesma quantidadefoi usada para os controles positivo e negativo realizados com o temefós (1ppm) e DMSO a 1,6%.Todos os bioensaios foram realizados nos principais criadouros artificiais urbanos – pneu, vidroe plástico. Os resultados obtidos demonstraram a atividade inseticida do ebe de P. americanaem larvas e pupas de Ae. aegypti. Houve mortalidade de 100% das larvas de primeiro e segundoestádios; no laboratório, na dose de 5ppm e, no campo, na dose de 10 ppm. No laboratório, as CL50e CL90 foram, respectivamente, de 7,2 ppm e 19,3 ppm para o terceiro estádio; de 6,6 ppm e 15,4ppm para o quarto estádio e de 93,6 ppm e 158,7ppm para pupas. Seguindo a mesma ordem, nocampo, as CL50 e CL90 foram de 27,8 ppm e 51,3 ppm para o terceiro estádio; de 23,8 ppm e 46,9ppm para o quarto estádio e de 145,3 ppm e 261,9 ppm para as pupas. A constatação mais importantedeste trabalho foi o efeito pupicida de P. americana, raramente encontrado em outros produtos tantonaturais quanto sintéticos. Foram realizados testes de toxicidade oral aguda em ratos com o ebe destaplanta, o qual se mostrou atóxico de acordo com as normas do (Acute Toxic Class Method - OECD423) para produtos de origem vegetal.

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Publicado

2012-01-02

Como Citar

CARVALHO, G. H. F. de; SILVA, H. H. G. da; CUNHA, L. C.; SILVA, I. G. da. ATIVIDADE INSETICIDA DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DE Persea americana (LAURACEAE) SOBRE LARVAS E PUPAS DE Aedes aegypti (DIPTERA, CULICIDAE). Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 40, n. 4, p. 348–361, 2012. DOI: 10.5216/rpt.v40i4.16760. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/16760. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES