PEDICULOSE DO COURO CABELUDO EM CRIANÇAS DE CRECHES E ESCOLAS DE MANAUS, AMAZONAS, BRASIL

Autores

  • Raquel Borges-Moroni UFG
  • Júlio Mendes
  • Silvia Cássia Brandão Justiniano
  • Anne Grazielle Lima Bindá

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v40i3.15977

Palavras-chave:

Pediculose, Crianças, Creches, Escolas, Manaus, Amazonas.

Resumo

A pediculose do couro cabeludo é um problema de saúde pública que, embora
seja mais prevalente em crianças, pode ocorrer em todas as faixas etárias. De julho
2009 a fevereiro 2010, 976 crianças de 0 a 12 anos de idade, frequentadoras de três
creches e quatro escolas em Manaus, Amazonas, Brasil, foram examinadas para
que se investigasse a ocorrência de pediculose da cabeça. A taxa de prevalência
verificada foi de 18,5%, sendo as crianças negras (X2 0.05 (1) = 4,655), do sexo feminino (X2 0.05(1) = 151,324) e de cabelos escuros (X2 0.05(1) = 9,942) as que apresentaram as maiores taxas. O tipo (X2 0.05 (2) = 6,660) e o comprimento dos cabelos (X2 0.05 (2) = 58,042) também influenciaram significativamente a taxa de prevalência desta ectoparasitose. A faixa etária mais acometida foi a de 10 a 12 anos (X2 0.05 (3) = 59,891). As respostas aos questionários mostraram que a coceira intensa na cabeça foi o sintoma mais observado pelos pais/responsáveis nas crianças acometidas. A catação manual e o uso de inseticidas foram os principais métodos adotados para o controle da pediculose. Os pais/responsáveis sugeriram como possíveis fontes da infestação as instituições educacionais. Os resultados indicam a necessidade de implantação de um programa integrado de controle que inclua a participação dos pais e/ou responsáveis, estudantes, professores e demais funcionários das instituições educacionais municipais e estaduais.

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Publicado

2011-10-17

Como Citar

BORGES-MORONI, R.; MENDES, J.; JUSTINIANO, S. C. B.; BINDÁ, A. G. L. PEDICULOSE DO COURO CABELUDO EM CRIANÇAS DE CRECHES E ESCOLAS DE MANAUS, AMAZONAS, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 40, n. 3, p. 263–270, 2011. DOI: 10.5216/rpt.v40i3.15977. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/15977. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES