Ecos da violência nas margens de uma sociedade democrática: o caso da periferia de Fortaleza

Autores

  • Luiz Fábio S. Paiva
  • Geovani Jacó Freitas

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v18i2.42379

Resumo

O trabalho é resultado de investigações etnográficas realizadas em bairros localizados na
periferia de Fortaleza (CE). Essas investigações tiveram como objetivo compreender os
efeitos cotidianos e políticos da violência em territórios urbanos. Observamos que, além
da experiência empírica, a violência na periferia pode ser interpretada a partir dos ecos
produzidos na vida social de sujeitos que, em tese, deveriam estar resguardados por instâncias
constitutivas de uma sociedade democrática de direito. Para isso ser compreendido,
procuramos saber como as pessoas interpretam e falam da violência nos bairros em que
residem. Encontramos ecos da violência que podem ser percebidos em rumores, medos
e separações criadas nas comunidades pesquisadas. Seus efeitos reverberam na maneira
como os moradores interpretam suas ações em uma democracia, compartilhando direitos
e deveres com pessoas que não se reconhecem como iguais. Em linhas gerais, a cidadania
é pensada aqui como um problema moral estruturante da vida na periferia.

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Publicado

2016-08-01

Como Citar

PAIVA, L. F. S.; FREITAS, G. J. Ecos da violência nas margens de uma sociedade democrática: o caso da periferia de Fortaleza. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 18, n. 2, 2016. DOI: 10.5216/sec.v18i2.42379. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/42379. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê